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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Egito condena médico por morte de criança submetida à mutilação de clitóris


Egito condena médico por morte de criança submetida à mutilação de clitóris
Foto: Reprodução/ El País
A corte de apelação do Egito condenou nesta quarta-feira (26) a dois anos de prisão o doutor que submeteu uma criança de 13 anos a realizar desclitorização – ou amputação de clitóris –, ao entender que foi cometido um homicídio imprudente. O pai da menina também recebeu a pena de três anos de prisão, que foram suspensos. A sentença será executada caso o progenitor obrigue suas outras filhas a se submeter à mutilação. Trata-se da primeira sentença contra a prática em um país árabe desde que foi proibida, em 2008. O ato ainda é considerado um rito de passagem em certas regiões. A vítima fatal Soheir al Bata, 13, é oriunda de um pequeno povo da Delta do Nilo e foi levada, em junho de 2013, a consulta de Raslan Fadl, famoso na aldeia por mutilar as crianças. Horas depois da operação, contudo, Soheir morreu após uma dose considerada grande de anestesia, confirmaram os peritos. Um tribunal chegou a absolver o médico e o pai da criança, em novembro de 2014, mas um novo julgamento foi realizado. A mutilação genital feminina está tipificada como delito do Código Penal egípcio desde 2008, com penas que vão desde os três meses a dois anos de prisão e multas entre 1 mil e 5 mil libras egípcias (R$ 584 a R$ 1.752).

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