VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS

VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS
ITABUNA-BA

domingo, 2 de novembro de 2014

Deputados federais e senadores já preparam aumento de seus salários

Passadas as eleições, um assunto que mobiliza a opinião pública deve entrar na pauta do Congresso. Pouco antes do recesso, às vésperas do Natal, os

parlamentares podem aprovar o aumento salarial para a próxima legislatura. Com isso, a tendência é de que os subsídios sejam iguais aos pleiteados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), no valor de R$ 35,9 mil.

A carona no reajuste do Judiciário – teto do funcionalismo público – impactará os cofres públicos em R$ 5,4 milhões. Hoje, os 513 deputados e 81 senadores recebem R$ 26,7 mil por mês. O valor atual foi estabelecido em dezembro de 2010, após as eleições, situação que deve se repetir neste ano.

Para que possam chegar a essa cifra, os parlamentares precisam primeiro aprovar o aumento do subsídio dos ministros do STF, que atualmente é de R$ 29,4 mil. Na Câmara, já tramita o projeto de lei 7.917/2014, encaminhado pela Corte em agosto, definindo o aumento a partir de janeiro.

A proposta do STF será analisada em regime de prioridade por comissões antes de ser votada pelo plenário.

– A igualdade de salários é uma discussão antiga na Câmara. Quando houve o último reajuste, há quatro anos, ficou exatamente igual, só que depois o salário do ministro passou por reajustes. Por isso, há essa diferença de novo entre os salários. Acredito que vá haver pelo menos a recomposição – diz o deputado Marco Maia (PT).

Na opinião de Nelson Marchezan Jr. (PSDB), não seria ético conceder aumento igual ao dos ministros STF para os deputados.

– Pela lei, se quisermos aumentar nosso salário já podemos, porque o teto é R$ 29 mil. Mas, o que os deputados podem fazer ‘malandramente’ é aprovar o STF para R$ 35,9 mil e já aprovar o seu para R$ 35.9 mil – diz o deputado.
Fonte: Zero Hora

Aquecimento global: se não houver ação será tarde demais, aponta relatório internacional
Foto: Giselle Garcia/Agência Brasil
A síntese do 5º Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês), divulgado neste domingo (2), em Copenhague, na Dinamarca, mostra que se não houver ação imediata das nações para frear o aquecimento global, em pouco tempo, não haverá muito o que fazer. “Se as taxas de emissão de gases de efeito estufa continuarem aumentando, os meios de adaptação não serão suficientes”, aponta o documento. “Temos uma janela de oportunidade, mas ela é muito curta. O relatório mostra isso. As mudanças climáticas não deixarão nenhuma parte do globo intacta”, enfatizou o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, durante a apresentação da síntese. Ele ressaltou que ainda há meios para frear as mudanças climáticas e construir um futuro mais próspero e sustentável, mas que a comunidade internacional precisa levar a questão a sério. Nas últimas três décadas foram registrados sucessivos aquecimentos na superfície da Terra, sem precedentes desde 1850. O período entre 1983 e 2012 foi o mais quente dos últimos 800 anos no Hemisfério Norte, de acordo com a síntese. O aquecimento médio global combinado da Terra e dos oceanos no período de 1880 a 2012 foi 0,85 grau Celsius (°C). O derretimento das geleiras, em especial na Groelândia e na Antártida, geraram o aumento do nível do mar em 19 centímetros de 1991 a 2010. O número é maior do que os registrados nos últimos dois milênios. O relatório alerta, também, para a acidificação dos oceanos em 26% por causa da apreensão de gás carbônico da atmosfera, o que pode ter impacto grave sobre os ecossistemas marítimos. Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que participou da apresentação do relatório, é preciso agir imediatamente. “O tempo não está a nosso favor. Vamos trabalhar juntos para construir um mundo mais sustentável. Vamos preservar o nosso planeta Terra e promover desenvolvimento de maneira sustentável”, disse. Informações da Agência Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário