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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Turistas são assaltados no bairro Santo Antônio; câmeras de pousada registram a ação


Turistas belgas são assaltados no Santo Antônio; câmeras de pousada registram a ação
Foto: Reprodução/G1 BA
Um assalto a um grupo de turistas belgas foi registrado por câmeras de segurança de uma pousada do Santo Antônio Além do Carmo na manhã desta sexta-feira (10). Segundo informações do G1 Bahia, testemunhas afirmam que oito estrangeiros foram abordados na Rua Direta do Santo Antônio, em frente à Igreja do Boqueirão. Inicialmente, os assaltantes passam pelos turistas em um carro preto, que retorna ao local. No vídeo, é possível ver quando os jovens envolvidos na ação criminosa agridem uma das vítimas com golpes na cabeça, após ela se recusar a entregar a bolsa.
Eles entram no veículo e fogem em seguida. Ainda de acordo com o G1, os visitantes retornaram à pousada onde estavam hospedados, de onde seguiram para comunicar à polícia. Até às 12h, no entanto, ainda não havia registro do crime na  Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), no Pelourinho. Segundo informações do G1, a Polícia Militar afirmou que não é possível informar o efetivo empregado no local, por se tratar de informação estratégica e que uma operação denominada "CHS - Centro Histórico de Salvador, com o objetivo de reforçar o policiamento da região turística, que ocorre de maneira paralela a outras ações na localidade, como a "Operação Verão". O 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Centro Histórico) realiza o policiamento da região.

Trinta grupos concentram em 63% as doações à Câmara dos Deputados

por Daniel Bramatti, José Roberto de Toledo e Rodrigo Burgarelli | Estadão Conteúdo
Trinta grupos concentram em 63% as doações à Câmara dos Deputados
JBS é o maior financiador dos parlamentares eleito | Foto: Divulgação

Três dezenas de grupos empresariais doaram 63% do dinheiro recebido de empresas pelos deputados federais eleitos no domingo, dia 5. A concentração dos doadores fica evidente em levantamento feito pela Transparência Brasil, com base na segunda prestação de contas de campanha dos candidatos - e obtido com exclusividade pelo Estado. O prazo final para a contabilidade definitiva das candidaturas só sai em novembro. No total, os 513 deputados eleitos para a próxima legislatura declararam ter recebido R$ 168,3 milhões até a segunda parcial em doações para a campanha, feitas por 1.916 empresas. As 30 empresas que doaram praticamente R$ 2 em cada R$ 3 correspondem a apenas 1,5% do total de doadores que contribuíram para os candidatos que vão tomar posse em fevereiro de 2015. Elas doaram, no total dessa parcial, R$ 105,4 milhões para esses políticos. "Essas empresas terão um poder de influência sobre os deputados eleitos desmesuradamente maior em comparação com outros doadores", afirmou o diretor executivo da Transparência Brasil e autor do estudo da ONG, Claudio Weber Abramo. "É dessa desigualdade que nasce o perigo de os beneficiários das doações acederem a pressões de seus principais financiadores, no sentido de atenderem a seus interesses no exercício do mandato".  Por enquanto, a JBS é o maior financiador dos parlamentares eleitos. Até setembro, os deputados haviam recebido R$ 27 milhões do grupo que é dono de marcas como Friboi e Seara. As novas bancadas do PTB (R$ 8,3 milhões), do PP (R$ 7,3 milhões) e do PR (R$ 5,5 milhões) foram as principais beneficiadas. Mas deputados de outros oito partidos também receberam da JBS. Ela doou R$ 1 de cada R$ 4 dos R$ 105 milhões recebidos pelos parlamentares eleitos das 30 maiores financiadoras de campanha. Além da JBS, só outros dois grupos doaram mais do que R$ 10 milhões. O segundo nessa lista foi a OAS, com R$ 14,5 milhões em contribuições para os novos deputados. A empreiteira ajudou a eleger congressistas de nove partidos, com destaque para o PT (R$ 10 milhões em doações para os deputados petistas eleitos no domingo). No total, nove empreiteiras de obras públicas estão na lista das 30 maiores doadoras - outras que se destacam são a Queiroz Galvão (R$ 3,5 milhões doados), UTC Engenharia (R$ 3,1 milhões) e a Odebrecht (R$ 2,5 mi). Em terceiro lugar, ainda entre as que contribuíram com mais de R$ 10 milhões, estão as empresas do Grupo Vale. Foram doados R$ 11,2 milhões a deputados eleitos por 13 partidos. Os maiores beneficiários foram os parlamentares do PMDB (R$ 3,1 milhões). Em seguida, vêm a Ambev, com R$ 5,2 milhões. A empreiteira Queiroz Galvão foi a quinta maior doadora para a nova legislatura da Casa. A concentração das doações por poucas empresas, segundo Abramo, deve-se a uma falha nas normas que regulam o sistema de financiamento eleitoral no Brasil. "O pior defeito é a ausência de um limite absoluto para as doações que uma empresa pode fazer. Basta derramar bastante dinheiro na eleição de alguém para a empresa garantir um poder de influência muito superior aos demais doadores", disse Abramo. 

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