Presos sentenciados e provisórios iniciaram uma greve de fome nesta segunda-feira (13) no Conjunto Penal de Itabuna. Eles cobram a separação de internos que estão aglomerados numa única cela, a revista íntima com Scanner e não da forma que é feita ainda hoje, as mulheres precisam tirar as roupas e abaixar para mostrar as partes íntimas para as agentes penitenciárias.
Parentes estiveram na Rádio Difusora Sul da Bahia e falaram sobre o assunto, alegando também que a juíza Leandra Leal, esteve na unidade prisional para falar com a direção e os internos, entretanto, não foi permitido o acesso. Por outro lado, o diretor do Presídio Cap. Adriano Jacome, afirma que não houve negativa da entrada da magistrada, pelo contrário, os presos se recusaram em conversar separadamente com a representante da justiça.
Ainda durante o programa o Crime Não Compensa, Difusora, apresentado por Oziel Aragão, o clima ficou quente entre o advogado Davi Pedreira e o diretor Jacome, que trocaram “alfinetadas”, mesmo que em momentos distintos. Pedreira acusa falta de diálogo entre a gestão atual do Conjunto Penal e atitudes ditatoriais. Já responsável pela unidade, ressaltou não existir impasse entre familiares, internos e poderes do município. “O Dr. Davi não esteve hoje no presídio, então não tem conhecimento do que vem ocorrendo, está falando sem fundamento”, rebate.
Texto: Plantão Itabuna-
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