O lateral-direito da seleção da Colômbia,
Zuñiga, a rigor deveria ser impedido de sair do Brasil e receber voz de prisão
em flagrante por crime de lesão corporal grave, tipificado no Código Penal, pela
agressão criminosa no jogador Neymar. O brasileiro estava de costas para o
agressor e matava a bola no peito quando foi atingido por violenta joelhada na
região lombar. Neymar caiu no chão e já não conseguiu se mover. Depois de exames
em um hospital de Fortaleza, saiu o diagnóstico que ninguém queria ouvir: ele
teve fraturada a terceira vértebra e deverá ficar em recuperação entre três e
quatro semanas, o que o retira da Copa do Mundo. A agressão a Neymar ocorreu aos
40 minutos do segundo tempo, quando os colombianos pareciam desesperados diante
da iminente derrota por 2×1. O jogador agressor, autor do crime de lesão
corporal grave, nem sequer foi punido por cartão amarelo. Aliás, o juiz nem
sequer marcou falta. Retirado de maca chorando muito, em razão das dores
insuportáveis, Neymar foi diretamente para um hospital nos arredores da Arena
Castelão, acompanhado do médico José Luis Runco, para realizar exames. Imagens
de TV mostraram que o craque seguiu para o interior do hospital de maca, ainda
chorando. O exame de tomografia computadorizada mostrou que Neymar sofreu
fratura na terceira vértebra lombar. “Não é uma fratura grave, não precisa de
tratamento cirúrgico. Mas precisa de imobilização, de uma cinta lombar”,
explicou um dos médicos da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar. “O prazo de
recuperação é muito curto. Em uma semana não dá para voltar”. O médico não quis
dar prazo de recuperação. Disse apenas que Neymar vai precisar ficar “algumas
semanas” imobilizado para controle da dor. Lasmar explicou ainda que Neymar vai
voltar com o grupo para Teresópolis (RJ) e depois será decidido o que vai ser
feito, se será cortado ou permanece com a equipe para a sequência da competição.
(Cláudio Humberto)
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